RSS

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Entrevista da Fernanda para Revista Vip

Fernanda

FERNANDA BBB

LINDA em maiúsculas

Por CLÁUDIA DE CASTRO LIMA

A dentista que deixou o Brasil de boca aberta começou o BBB um tanto apagada. O problema? Ficava com um sujeito antes de entrar no programa e não queria desrespeitá-lo. Até que a família mandou uma carta dizendo que ela estava SOLTEIRA, assim, em “Caps Lock”: dica de que o cara não estava mais na dela. Pronto. Foi o que bastou para Fê fi car mais soltinha – e para mexer ainda mais com a imaginação de todo mundo.
"Aquele cara é classe 1. E a menina, classe 2." Fernanda Helena Cardoso, 28 anos, de brincadeira, classifica as pessoas assim, com termos odontológicos. É isso que me diz sua mãe, Telma, para mostrar que a loira adora sua profissão – a propósito, classe 1 é o sujeito que tem a mordida correta e classe 2, o que tem o queixo para trás. Até o começo deste ano, a linda e meiga Fernanda batia ponto em seu consultório no centro de São José dos Campos, em São Paulo. Agora, a loira está dando um tempo na profissão para aproveitar a fama e os convites que pintam com o segundo lugar no Big Brother Brasil 10. Aliás, ela cresceu no programa quando resolveu mostrar que não é apenas linda e meiga – tem, sim, um lado bem soltinho, que veio à tona quando a família mandou uma carta dizendo que ela estava SOLTEIRA. Até então, a gata se mantinha contida porque ficava com um cara aqui, na vida real. “Sou fiel e respeito os homens que namoro”, diz. "Depois que soube que estava solteira, dei mais liberdades para os homens."

Você nunca tinha feito um ensaio e mandou superbem. As fotos ficaram lindas, não acha??
Você achou? Eu gostei muito de fazer. Fiquei à vontade com todo mundo. Só achei difícil fazer cara de sexy. O Márcio [Scavone, fotógrafo] dizia às vezes que eu fazia cara meiga [risos]. Mas é duro não fazer...
Quer posar pelada?
Ah, nu eu não quero fazer. Não é por vergonha, mas é mais por causa do meu trabalho. Sou dentista, né? Querendo ou não, fama de Big Brother não dura muito. E vou ter que voltar a trabalhar. Imagina um paciente chegando com a revista: "Doutora, assina aqui para mim?"
Você nem vai precisar pedir para ele abrir a boca! Aliás, você ouve muita piada boba como essa?
Não. Nossa, meus pacientes me respeitam muito. São educados, me chamam de "doutora", uma graça.
Você é tímida?
Sou sem vergonha com a família. Fico sem roupa na frente da minha mãe, sou desinibida com os próximos. Mas com o público eu travo. Tenho que ter intimidade para me soltar.
E esse corpão? O que você faz para ficar assim?
Ai, você acha que está assim? Entrei tão magrinha no Big Brother e engordei lá. Viver em cativeiro engorda. Sou fissurada em academia, aula de spinning, natação. Nos últimos meses estava correndo e gostando.
Você é da turma que, se não chama atenção na rua, acha que tem algo errado?
Um pouco, principalmente lá na minha cidade, quando eu saio com as minhas amigas. Todas chamam bastante atenção sozinhas, imagine chegando juntas? Daí quando ninguém olhava eu pensava: "Ops, tem alguma coisa errada!".
Mas todo mundo na sua turma é bonita igual a você?
É uma turma de mulher bonita, que chegava e abalava a cidade [risos].
E aonde vai tanta mulher bonita?
Lá em São José a gente não faz muita coisa, porque não tem balada. A gente vai no barzinho, no máximo, tomar uma cervejinha. Balada mesmo eu costumo ir em Maresias [litoral norte de São Paulo], no Sirena. Lá só tem gente bonita.
Você gosta de se sentir sedutora?
Sim, eu gosto de colocar uma roupa bonita, de saber que estou bem vestida, adoro sair do cabeleireiro com aquele cabelo esvoaçante... Mas no meu dia a dia não sou nem um pouco sedutora. Só ando de branco.
Você despertou muito ciúme lá no BBB. Por quê?
Não é só lá. Eu enfrento isso em São José também. É que me dou bem com os meninos. Eu vou sem malícia, mas as mulheres começam a enxergar malícia nas coisas. Eu não sou muito como elas, não ligo para coisinhas bobas, fúteis.
Tá, você se aproxima sem malícia dos homens, mas e eles?
No início talvez, mas depois veem que não tem nada a ver e vira amizade.
Você é difícil?
Sou chata e difícil, sim. Mas quando encano em alguém sou muito fácil [risos]. Muitas vezes eu que tenho que chegar no cara. Os homens têm receio de chegar quando não têm 100% de certeza de que a mulher está a fim. Então, chego mesmo, tipo: "Ó, estou a fim de você". Já cheguei em muito homem. Não vai colocar "muito" na entrevista, hein?
E para um cara te conquistar?
Nem precisa ser bonito, mas eu tenho que admirá-lo, tem que ter algo que sobressaia. "Que fofo é com a família dele!" Ou: "Ele trabalha tanto!"
Você ficou mais solta quando recebeu a tal da carta que dizia que você estava SOLTEIRA, né?
[Rindo] É, o tal do Caps Lock. Acho que ela mudou meu relacionamento com os homens. Passei a dar mais liberdade para eles me darem carinho. Estava mais fechada para não causar ciúmes, porque tinha alguém aqui fora. Quando namoro, respeito. Sou fiel e prezo isso.
Já levou outros foras?
Já. Teve um cara que não estava nem aí para mim e eu ficava ligando. E ele: "Não dá", "Tenho que trabalhar"...
Orgulho zero?
Não sou nada orgulhosa. Se quero ligar, ligo. Se quero falar alguma coisa, falo. Faço o que meu coração manda. E nunca discuto relação. Se o cara diz que precisamos conversar, digo: "Vamos dormir e depois a gente conversa?" E torço para ele esquecer.
Você se apaixona fácil?
Muito fácil. Mas me desapego fácil também. Quando acho que não dá mais, digo: "Olha, acabou".
Você e o Serginho ficaram a fim um do outro no programa, só que ele é gay. O que aconteceu?
A gente ficou pirado lá naquela casa. Aquela historinha entre nós dois foi uma válvula de escape. [Ela ri] Achei engraçadíssimo. O Serginho é gay! E é menino, 21 anos... Olha o estado de carência em que a gente estava!
Sentiu falta de beijar, de sexo?
Eles falavam muito em sexo lá dentro da casa. Então às vezes isso ficava na cabeça. Mas consigo sobreviver uns três meses sem sexo. Não subi pelas paredes.
Em um desses papos de sexo, ficaram insistindo para você dizer o que gostava de fazer na cama...
E eu gosto de fazer tudo, né? Quando é benfeito, de qualquer jeito é bom.
Você entrou como anjinho e saiu como diabinho. Como você é?
Ah, fico misturando os dois. Sou diabinho quando saio com as amigas.
Você quis beijar o Kadu no BBB?
Não, ele era um irmãozão. Sou da turma: “Sou bacana, não estou te dando mole”. As pessoas confundem.
Você disse que não dá para viver de fama muito tempo. Vai mesmo voltar para o consultório?
Sim, adoro o que faço. Quero montar uma clínica legal com o dinheiro do BBB. E em fazer especialização em implante ou ortodontia.
Quanto cobra por restauração?
Era bem baratinha, R$ 50. E olha que uso uma das melhores resinas.
E agora, vai cobrar mais?
Talvez, porque quero montar a clínica em outro bairro, melhor. Mas espero que tenha tanta gente procurando que eu ganhe na quantidade.


0 comentários:

Postar um comentário